Hoje ouvi mais uma conversa que não consigo, simplesmente, resistir a transcrevê-la aqui. A bem dizer, acho que com aquilo que todos os dias me chega aos ouvidos dava para manter este blog ocupado, mas para isso teria de mudar o título do blog de pensamentos correntes, pensamentos pendentes para conversas correntes, conversas pendentes e para já os planos não são esses.
Bom então lá estava eu a comer descansado enquanto lia um artigo sobre um tipo que entrou na faculdade com média de 20, quando a conversa de um grupo de miúdas ao meu lado começa a chegar-me aos ouvidos.
O que começou por me chamar a atenção foi quando uma do silencia exclama.
- Sabem, a A. esteve-me a explicar a homossexualidade.
- Sério – respondem as outras – e como é isso?
Bom, eu pensava que o conceito de homossexualidade fosse de fácil percepção, e por isso mesmo enquanto disfarçava o melhor que podia, agucei o ouvido para melhor seguir aquela conversa.
- Então parece que a homossexualidade está relacionada com um problema de uns receptores de testosterona que existem no cérebro. O que ela me esteve a explicar foi que quando há alguma alteração nestes receptores leva a desvios no comportamento sexual.
- Mas isso quer dizer que a homossexualidades é uma doença genética?
- Pois parece que sim. Quando se arranjarem as drogas apropriadas até pode ser que se consiga curar. E acho bem, pois com a falta de homens no mercado…
- Pois, o último namorado que tive já foi há um ano e meio e parece que não consigo arranjar mais nada.
- Mas isso está provado cientificamente?
- Ao que parece, está.
- Ok, se está provado cientificamente, é porque deve ser verdade
- Mas espera aí, mas as mulheres não têm testosterona. Como é que se explica então a homossexualidade nas mulheres.
- Olha, não sei, mas que as há, há…
-….