pensamentos correntes, pensamentos pendentes

quinta-feira, novembro 30, 2006

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Desde já afirmo categoricamente que não sou fã do James Bond, mas fui ver o último filme da série Bond- Casino Royale, e de todos que já vi (acho que não ainda não cheguei a ver todos os filmes da série) acho que este é, de longe, o melhor. Porquê? Se calhar por ser o filme que mais “foge” ao estilo Bond, por isso percebo a relutância dos fãns em aceitá-lo.
Este filme combina três aspectos muito bons, argumento, realização e o actor que protagoniza a personagem de James Bond.
Gostei do filme porque foge à imagem bacoca do clássico romancismo que envolve sempre o personagem Bond. Neste filme vê-se que tem sangue, lágrimas, e que a vida não é, por mais que queiramos acreditar, um conto de fadas. Não por é acaso que alguns têm na garagem um Jaguar X-T e outros não. O Bond sempre apelou a uma visão glamourosa da vida pela qual, possivelmente, todos sonhamos mas que muito provavelmente poucos irão usufruir. Gosto do filme porque acaba mal, como quase todas as histórias da vida. E depois, gosto do filme porque é contra-corrente, o próprio Bond durante o filme goza com os tiques habituais do Bond convencional, o mais flagrante é a questão do Vodka-Martini (shaked or stirred..).
Quanto a questões técnicas, a fotografia está soberba, e o grão que aparece de vez em quando no filme contribui mais para que este Bond seja mais sujo, mas afinal de contas, mais real…

quinta-feira, novembro 23, 2006

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O PERFUME
Comecei a pensar e cheguei à conclusão que já tinha lido o livro há mais de 10 anos. O livro é o aclamado best-seller de Patrick Suskind: O Perfume. Lembro-me perfeitamente de o estar a ler nas suaves areias da praia de Armação de Pêra com o som do mar como pano de fundo. De imediato o livro começou por me impressionar pois dedicava-se a algo que eu próprio dava tanta importância, o olfacto, o cheiro. Eu sou da opinião que o cheiro, ou o perfume, que as pessoas usam dizem muito sobre elas (diz-me o teu perfume e eu dir-te-ei quem és…). Quantas vezes não passo pelas pessoas inspirando profundamente para lhe sentir o cheiro e penetrar na sua vida através do odor que exalam? É uma intromissão completamente inócua, pois a pessoas não se apercebem e, se afinal usa perfume, é para ser cheirado e, possivelmente, apreciado. A estética do cheiro é sempre algo irracional. Há cheiros convencionais, de que toda a gente gosta, a maresia, a roupa lavada, o campo. Mas depois há um limbo grande de cheiros em que se podem achar as opiniões mais divergentes. A minha maior extravagância foi, usar uma amostra de Cartier para homem para eliminar os odores do lixo, não gostava do cheiro do Cartier, mas sempre achava melhor que o do lixo… Foi por ter gostado tanto do livro e pelo cheiro ser tão importante para mim que foi com alguma relutância que fui ver o filme – O Perfume – baseado no livro. No entanto, contrariamente a quase todas adaptações de livros para filme, esta está muito bem conseguida. Possivelmente quem vê o filme sem ler o livro acha o filme um bocado paradote, mas a intenção do realizador, penso, será a mesma do autor do livro, é dar tempo às pessoas para sentirem o cheiro através da sua imaginação olfactiva. Se Suskind tinha uma missão complicada, transmitir os odores através da palavra, Tom Tykwer (o realizador) não tinha a vida facilitada, transmitir os mesmos odores através da tela. No final acho que o conseguiu. Outra coisa que me agradou é o filme ser uma produção europeia, e assim ter estreado primeiro na Europa que nos EUA, coisa rara… Outro facto que nos poderá escapar é a banda sonora original, que dá um toque de sublimidade (esta palavra não existe, mas estamos sempre a tempo de inventar novas palavras…) ao filme, interpretada pela orquestra filarmónica de Berlin: Afinal o que melhor que cheirar, será cheirar a ouvir boa música…

quarta-feira, novembro 22, 2006

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Around the World 4
Lisboa, '06

sexta-feira, novembro 17, 2006

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Around the World 3

Atenas

Agosto '06

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Around the World 2

Faro '06

quarta-feira, novembro 15, 2006

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Hoje vou iniciar uma nova rubrica.

Terá sempre relacionado com fotografia e locais.

“Around the World” é o nome e será composta sempre fotos da minha autoria.

Começo com esta:



Braga
Set'06

segunda-feira, novembro 13, 2006

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Vamos falar de Collatz...

Então o homem fez a seguinte conjectura:
Escolham um número qualquer inteiro "n" (inteiro quer dizer que não pode ter vírgulas...) e depois façam o seguinte:

Se n é par então façam n/2 (ou seja dividam-no por 2)
Se n é impar multipliquen-no por 3 e somem 1 (ou seja 3n+1)

Se forem persistentes (aconselho a começar com números pequenos porque senão vão andar a fazer contas de somar e dividir durnate algum tempo) o suficiente vão sempre dar a um número... o número 1.

Como isto acontece é que se torna mais diícil de perceber, pois este é um dos maiores problemas matemáticos da actualidade.

quarta-feira, novembro 08, 2006

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Hoje andava eu por aqui e surgiu esta dúvida, mas afinal qual é a diferença entre arcanjo e anjo…

Bom, como gosto de partilhar o meu conhecimento sobre estas coisas passo a transcrever as minhas pesquisas. Só digo uma coisa, a MARVEL (a criadora das figuras de BD mais conhecidas) está a anos luz deste enredo celestial…

Só gostaria de chamar a atenção para os 140 pares de asas do arcanjo Gabriel… Eh pá, não acham asas a mais?



Arcanjo - Na Teologia do judaísmo, na maioria das denominações cristãs e no islamismo, os arcanjos (grego singular Αρχάγγελος, Archángelos, grego antigo (plural) Αρχάγγελοι, Archángel[o]i, hebreu Mala'ach) são uma categoria de anjos. Eles constituem um dos nove coros de anjos.

  • De acordo com a tradição do Catolicismo, existem três arcanjos: Miguel, chefe da milícia celeste, Gabriel, mensageiro celeste e Rafael protetor dos viajantes (algumas vezes Uriel é incluído entre eles).
  • Na doutrina das Igrejas Protestantes, a nomenclatura dos arcanjos pode obedecer aos esquemas seguintes:
  1. Miguel, Gabriel, e Lúcifer/Satã (algumas igrejas afirmam que Satã sempre foi assim chamado):
    1. Satã perdendo sua posição por volta do ano 0 após uma disputa com Miguel.
    2. Satã perdendo sua posição em algum momento da Criação por se autoproclamar Deus.
    3. Satã perdendo sua posição em algum momento no fim dos tempos por causa de uma disputa com Miguel.
    4. Há também a lenda de que Lúcifer sempre foi um anjo leal mas, para que o ódio que nutria pelos homens se dissipasse ou aumentasse, foi condenado a receber os piores homens em seu reino e viver nas trevas, pois só assim se aproximaria da verdadeira luz, a qual é negra como a noite e brilha como a refração das gotas do orvalho.
  2. Miguel e Lúcifer ou Satã em um dos momentos acima mencionados.
  3. Miguel e Gabriel.

Arcanjo Gabriel: Descrito como dono de 140 pares de asas, anunciou à Virgem Maria que ela estava esperando um filho, o qual deveria se chamar Jesus.

Arcanjo Miguel: É considerado o maior entre os anjos, o héroi que derrotou Lúcifer.

Arcanjo Rafael: É o anjo que cura, o mais amigo e feliz deles.

Arcanjo Uriel: É o anjo do arrependimento. Foi ele quem salvou Noé do dilúvio.

Lúcifer, o popular Diabo

Segundo diversas tradições, Lúcifer seria um Querubim que se rebelou contra Deus por causa da criação do homem à "Sua imagem e semelhança". O anjo jurou provar que qualquer tentação tiraria essa criatura dos caminhos do "Senhor".

Outros Teólogos afirmam que "a única referência a Lúcifer na Bíblia aplicava-se a Nabucodonosor, rei de Babilônia. E embora a arrogância dos governantes babilônicos realmente refletia a atitude de Satanás que também anseia ter poder e deseja colocar-se acima de Deus, a Bíblia não atribui claramente o nome Lúcifer a Satanás".

quinta-feira, novembro 02, 2006

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Alma Tadema - The Favourite Poet

Sir Lawrence Alma-Tadema, (January 8, 1836--June 25, 1912) was a Dutch-born painter of the Victorian era, best known for his sumptuous portrayals of life in the ancient world.