Há coisas para as quais não havia qualquer necessidade. Então este Sr. não podia estar caladinho e a gozar o seu final de vida descansandinho...?
quinta-feira, outubro 25, 2007
|Há coisas para as quais não havia qualquer necessidade. Então este Sr. não podia estar caladinho e a gozar o seu final de vida descansandinho...?
quarta-feira, outubro 17, 2007
|Pronto, confesso. Estive em Itália… em trabalho, mas não deixa de ser um prazer…
1) A verdade é que sempre que viajo para o centro da Europa regresso à Lusa pátria com o mesmo sentimento. Porra pá, estamos para lá de longe de tudo e ninguém, pura e simplesmente quer saber de nós. A verdade é que estamos completamente barrados. Por um lado temos o Oceano, ao qual insistimos virar as costas, por outro… temos a Espanha. Esta experiência em Itália evidenciou-me algo que, porventura, deveria ser óbvio. Para dar um exemplo. Imaginem um grupo de pessoas entre as quais, Italianos, Espanhóis e… Portugueses. Agora imaginem o ridículo da situação. Os Italianos falam espanhol como se fosse a sua língua nativa, os Espanhóis… falam espanhol pois é a única língua que dominam, e os Portugueses para se fazerem entender, falavam Inglês. Conclusão, a conversa era dominada pelo espanhol, pois ninguém estava para estar a ouvir/conversar em Inglês.
2) Nem os espanhóis nem os Italianos são melhores que nós. Mas caramba, a Itália está no centro da Europa, Espanha é grande como caraças e está logo ali juntinho à França, por isso para eles é fácil. Nós estamos para aqui esquecidos, mas mesmo esquecidos. Nunca me esqueço de há uns anos atrás estar numa reunião em que um representante de uma empresa farmacêutica inglesa mostrava o plano de expansão para a Europa, lá estava a França, Itália, Espanha e alguns países de leste… Portugal naquele mapa parecia estar lá loooooooonge….
No entanto o que vejo regularmente é utilizarmos o facto de sermos uns coitadinhos para aqui esquecidos num canto da Europa para nos desculparmos por sermos uns coitadinhos para aqui esquecidos num canto da Europa. O problema, é que ser queremos ser como os italianos, espanhóis, ingleses ou os franceses (já para não falar dos suecos ou dinamarqueses) é que não basta sermos como eles, temos de ser melhores, aliás bastante melhores.
A verdade é que regressei a Portugal com vontade de distribuir e fazer germinar esta mensagem. No entanto, uma semana após o regresso já não sei se serei capaz.
Caraças pá, mas será que não se consegue dar a volta a isto? Como, mas como é que vamos dar a volta a isto?