A moral do bem – II
No exacto momento que começo a escrever este texto começo a sentir uma inexplicável dor aguda num dos dedos. Espero que não seja censura divina aquilo que pretendo escrever... Avancemos então...
Só um aparte primeiro: Antes de mais, e já que estou a assistir a um concerto para solo de piano, gostaria de dizer que tocar piano e escrever é algo de muito semelhante. EM ambas as actividades se utilizam teclas (se for o caso de escrever num teclado) e em ambos os casos como consequência de tocar nesta ou naquela conjunto de teclas, vai produzir um número se emoções, reacções ou sensações diferentes. É engraçado, não é por isso que me sinto mais ou menos artista. Mas sendo o artista um produtor de arte levar-nos-ía à definição de arte, e por aí não me meto eu....
Continuando. Vamos já começar pela útlima questão. Porque amamos? Costumo ouvir dizer que não escolhemos as pessoas que amamos. O único exemplo que conheço é o amor que os pais nutrem pelos filhos e vice-versa, pois ninguém escolhe os pais que tem nem os seus respectivos filhos. Mas mesmo assim pder-se-ía dizer que amar os nossos parentes não é assim nada de extraordinário. A ver bem estamos a amar algo que é parte de nós próprios, existe naqueles organismos parte do nosso materioa genético. No final estamos somente a amar uma parte de nós próprios. Nada de mais lógico. E nada de impressionante acontece aqui....
Agora o que é mais surpreendente é quando fazemos algo em favor do Outro, mesmo que isso implique algo em nosso desfavor. Aqui estamos a falar da altruísmo. Mas o que é o Amor afinal? O que as pessoas sentem qundo sizem que amam? O que acontece quando esse amor não é correspondido? Por todas estas questões serem um pouco confusas vamos por partes...
Quando se ama alguém basicamente o que acontece é o nosso pensamento ser toldado por aquilo que a pessoa amada é e o que possa representar. Muitas vezes, os “amores” são baseados em fantasias criadas pela pelas pessoas que com o tempo de desfazem, muitas vezes da pior maneira. Assim o verdadeiro amor só se pode consumar quando é recíproco. Assim snedo constitui um acto dinâmico de parte a parte e devido a isso tem de haver uma compensação para ambas as partes. É certo que esta compensação não é recebida num acto consciente, mas que ela existe não há dúvidas. É por isso que quando se faz algo por amor recebe-se alguma coisa e essa poderá ser a razão para o fazer. Uma vez mais vamos à questão moral implícita. O que é fazer o bem afinal?
Vamos ver um exemplo simples. Imaginemos que vamos descontraidamente na rua a ler o jornal e que sem querermos damos um pontapé numa pedra, mesmo sem reparar. Essa pedra ao rolar desce por numa barreira e vai bater na mão de um assaltante que estava a ameaçar uma velhinha com uma arma. Ao bater-lhe na mão, o assaltante fica desarmado o que permita à velhinha pedir por ajuda, sendo por fim salva. A questão que se coloca. Nós fizemos alguma acção que possa moralmente ser classificada como boa?
Continua...
No exacto momento que começo a escrever este texto começo a sentir uma inexplicável dor aguda num dos dedos. Espero que não seja censura divina aquilo que pretendo escrever... Avancemos então...
Só um aparte primeiro: Antes de mais, e já que estou a assistir a um concerto para solo de piano, gostaria de dizer que tocar piano e escrever é algo de muito semelhante. EM ambas as actividades se utilizam teclas (se for o caso de escrever num teclado) e em ambos os casos como consequência de tocar nesta ou naquela conjunto de teclas, vai produzir um número se emoções, reacções ou sensações diferentes. É engraçado, não é por isso que me sinto mais ou menos artista. Mas sendo o artista um produtor de arte levar-nos-ía à definição de arte, e por aí não me meto eu....
Continuando. Vamos já começar pela útlima questão. Porque amamos? Costumo ouvir dizer que não escolhemos as pessoas que amamos. O único exemplo que conheço é o amor que os pais nutrem pelos filhos e vice-versa, pois ninguém escolhe os pais que tem nem os seus respectivos filhos. Mas mesmo assim pder-se-ía dizer que amar os nossos parentes não é assim nada de extraordinário. A ver bem estamos a amar algo que é parte de nós próprios, existe naqueles organismos parte do nosso materioa genético. No final estamos somente a amar uma parte de nós próprios. Nada de mais lógico. E nada de impressionante acontece aqui....
Agora o que é mais surpreendente é quando fazemos algo em favor do Outro, mesmo que isso implique algo em nosso desfavor. Aqui estamos a falar da altruísmo. Mas o que é o Amor afinal? O que as pessoas sentem qundo sizem que amam? O que acontece quando esse amor não é correspondido? Por todas estas questões serem um pouco confusas vamos por partes...
Quando se ama alguém basicamente o que acontece é o nosso pensamento ser toldado por aquilo que a pessoa amada é e o que possa representar. Muitas vezes, os “amores” são baseados em fantasias criadas pela pelas pessoas que com o tempo de desfazem, muitas vezes da pior maneira. Assim o verdadeiro amor só se pode consumar quando é recíproco. Assim snedo constitui um acto dinâmico de parte a parte e devido a isso tem de haver uma compensação para ambas as partes. É certo que esta compensação não é recebida num acto consciente, mas que ela existe não há dúvidas. É por isso que quando se faz algo por amor recebe-se alguma coisa e essa poderá ser a razão para o fazer. Uma vez mais vamos à questão moral implícita. O que é fazer o bem afinal?
Vamos ver um exemplo simples. Imaginemos que vamos descontraidamente na rua a ler o jornal e que sem querermos damos um pontapé numa pedra, mesmo sem reparar. Essa pedra ao rolar desce por numa barreira e vai bater na mão de um assaltante que estava a ameaçar uma velhinha com uma arma. Ao bater-lhe na mão, o assaltante fica desarmado o que permita à velhinha pedir por ajuda, sendo por fim salva. A questão que se coloca. Nós fizemos alguma acção que possa moralmente ser classificada como boa?
Continua...