Antropologia do Blog
Chegou a altura de pensamento não tão metafísicos.
Estava eu um dia destes por aí e veio-me a ideia de criar outro blog para escrever de uma outra maneira que não se adequaria a este. Um outro blog onde colocaria pensamentos mais coloquiais e depois pensei: Para quê? – Pensei eu. A resposta foi óbvia: Para nada. Este blog é meu. Representa em parte aquilo que eu sou e por isso mesmo é aqui que vou colocar os alguns dos meus pensamentos e é por isso a razão para não criar outro blog mais adequada a outro tipo de pensamentos.
Esta questão da criação de um novo blog despontou em mim uma outra questão. Porque é que as pessoas escrevem blogs? Porque é que de repente houve uma adesão maciça a esta coisa dos blogs? Já antes não tínhamos todas estas coisas para dizer? Porque só agora este rebentar de uma onda escrita criativa?
Pois bem, eu tenho uma teoria.
Todos nós temos a necessidade de sermos reconhecidos. Todos nós pensamos que aquilo que pensamos é que está certo e é por isso (e por vezes por boa educação) é que aturamos os pensamentos dos outros, mesmo sabendo que estão impregnados de burrice. É no meio desta conjuntura que surge o blog. O blog é a oportunidade que nós temos presentemente para expor as nossas ideias, mesmo que sejam aquelas que vivem submersas nas trevas do nosso pensamento, e de ter a esperança de serem lidas por alguém. E mais, que entre as pessoas que possam ler os nossos blogs (que na maioria das vezes são as pessoas nossas conhecidas, pois todas as outras pessoas não sabem da existência do nosso blog, só aquelas a quem demos o endereço), tendam a concordar connosco.
Todos nós estávamos fartos de um monte de papel escrito fechado numa gaveta esquecida com os nossos pensamentos mais reais, no entanto ali a possibilidade de alguém os ler era ainda mais diminuta que estando esses pensamentos num blog.
Assim o blog surge como uma nova liberdade. È a liberdade de darmos ao mundo os nossos pensamentos (gratuitamente, o que nos dias de hoje é coisa rara). O blog representa a possibilidade de pormos cá fora aquilo que por vezes nos sufoca por dentro. E, apesar de os blogs serem anónimos, nós conhecemos as pessoas que estão por trás daquela escrita. Por vezes esquecemo-nos, mas não é só o nome que define uma pessoa, aliás o nome é o que caracteriza menos uma pessoa, nós é que estamos habituados a associar um nome a uma pessoa. Mas a pessoa é muito mais que isso. A pessoa é, basicamente, aquilo que sente. É a partir daí que o resto se processa. As atitudes que uma pessoa tem ao longo da vida vem dos sentimos que se encontram no seu interior. Quantas vezes pensamos – “Não deveria ter feito aquilo...” – mas na verdade é aquela atitude que nos caracteriza, que faz de nós a pessoa que somos. É desta forma que conhecemos outras pessoas através dos blogs. Companheiros de pensamento, de dúvidas eternas de angústias existenciais. E por isso que eu exulto um viva aos blogs e a esta nova forma de comunicação.
VIVAM OS BLOGS.
Chegou a altura de pensamento não tão metafísicos.
Estava eu um dia destes por aí e veio-me a ideia de criar outro blog para escrever de uma outra maneira que não se adequaria a este. Um outro blog onde colocaria pensamentos mais coloquiais e depois pensei: Para quê? – Pensei eu. A resposta foi óbvia: Para nada. Este blog é meu. Representa em parte aquilo que eu sou e por isso mesmo é aqui que vou colocar os alguns dos meus pensamentos e é por isso a razão para não criar outro blog mais adequada a outro tipo de pensamentos.
Esta questão da criação de um novo blog despontou em mim uma outra questão. Porque é que as pessoas escrevem blogs? Porque é que de repente houve uma adesão maciça a esta coisa dos blogs? Já antes não tínhamos todas estas coisas para dizer? Porque só agora este rebentar de uma onda escrita criativa?
Pois bem, eu tenho uma teoria.
Todos nós temos a necessidade de sermos reconhecidos. Todos nós pensamos que aquilo que pensamos é que está certo e é por isso (e por vezes por boa educação) é que aturamos os pensamentos dos outros, mesmo sabendo que estão impregnados de burrice. É no meio desta conjuntura que surge o blog. O blog é a oportunidade que nós temos presentemente para expor as nossas ideias, mesmo que sejam aquelas que vivem submersas nas trevas do nosso pensamento, e de ter a esperança de serem lidas por alguém. E mais, que entre as pessoas que possam ler os nossos blogs (que na maioria das vezes são as pessoas nossas conhecidas, pois todas as outras pessoas não sabem da existência do nosso blog, só aquelas a quem demos o endereço), tendam a concordar connosco.
Todos nós estávamos fartos de um monte de papel escrito fechado numa gaveta esquecida com os nossos pensamentos mais reais, no entanto ali a possibilidade de alguém os ler era ainda mais diminuta que estando esses pensamentos num blog.
Assim o blog surge como uma nova liberdade. È a liberdade de darmos ao mundo os nossos pensamentos (gratuitamente, o que nos dias de hoje é coisa rara). O blog representa a possibilidade de pormos cá fora aquilo que por vezes nos sufoca por dentro. E, apesar de os blogs serem anónimos, nós conhecemos as pessoas que estão por trás daquela escrita. Por vezes esquecemo-nos, mas não é só o nome que define uma pessoa, aliás o nome é o que caracteriza menos uma pessoa, nós é que estamos habituados a associar um nome a uma pessoa. Mas a pessoa é muito mais que isso. A pessoa é, basicamente, aquilo que sente. É a partir daí que o resto se processa. As atitudes que uma pessoa tem ao longo da vida vem dos sentimos que se encontram no seu interior. Quantas vezes pensamos – “Não deveria ter feito aquilo...” – mas na verdade é aquela atitude que nos caracteriza, que faz de nós a pessoa que somos. É desta forma que conhecemos outras pessoas através dos blogs. Companheiros de pensamento, de dúvidas eternas de angústias existenciais. E por isso que eu exulto um viva aos blogs e a esta nova forma de comunicação.
VIVAM OS BLOGS.